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PRÁTICAS ESG – PILAR DA RESPONSABILIDADE SOCIAL

Postado em Artigos no dia 17/07/2023

A abordagem do ESG (Evironmental, Social and Governance), no que diz respeito às demandas sociais, é uma realidade que já faz parte do mundo corporativo de diversas empresas, influenciando e impactando nas decisões e atividades das mesmas, principalmente no que diz respeito a sociedade e ao meio ambiente como um todo.

O pilar social dentro das organizações faz referência a questão da responsabilidade social de forma corporativa, possuindo como escopo a promoção de práticas focadas em um desenvolvimento econômico que extrapole a questão legal, ou seja, que vá além da lucratividade, recolhimento de impostos e geração de empregos. O foco passa a ser os stakeholders, ou seja, todas as partes interessadas e que sofrem algum impacto com as ações da empresa, trazendo maior qualidade de produção, redução de riscos e longevidade do negócio de forma estável.

É necessário, portanto, um alinhamento estratégico da cultura organizacional da empresa, através de atitudes éticas e de governança, utilizando-se da transparência para promover maior qualidade de vida, respeito aos direitos humanos e desenvolvimento sustentável. Logo, quando abordada a questão da responsabilidade social corporativa, consequentemente, também há de se fazer referência ao impacto social positivo e negativo causado pela empresa, tanto interna como externamente.

Ultrapassado este ponto, importante frisar que a responsabilidade social não possuí relação apenas com questões filantrópicas, há uma variedade bem mais ampla de temas que são relevantes dentro desta perspectiva.

Dentre estes temos a garantia de direitos trabalhistas, principalmente no que diz respeito a saúde e segurança do trabalho; diversidade, inclusão, combate as formas de discriminação e respeito a igualdade de gênero, objetivando fomentar a equidade dentro do ambiente empresarial; capacitação de colaboradores, buscando a melhora na qualidade de produção, mitigação de riscos e equívocos, estimulando o desenvolvimento profissional, com consequente reflexo na sociedade de forma geral com o desenvolvimento social; combate ao trabalho infantil e de forma análoga a escravidão; e várias outras opções e formas de implementação do pilar social do ESG.

A partir daí cria-se uma harmonia entre todas as partes interessadas, principalmente no meio ambiente de trabalho dos colaboradores, o que resulta na garantia de qualidade organizacional, tanto na produção, quanto na entrega, de modo a melhorar a comunicação entre eles, formando equipes engajadas e focadas no crescimento da companhia, impactando de forma positiva na imagem, transparência e reputação da empresa, que por sua vez acaba atraindo investidores e clientes que valorizam tais aspectos.

Assim sendo, conclui-se que as empresas que passam a aplicar as práticas de ESG, através de uma cultura organizacional de boa governança, com foco em temas relevantes e estratégicos no que diz respeito a responsabilidade social, possuem modelos de negócios mais alinhados e sólidos, ao passo que se diferenciam no mercado, criando bases mais seguras de crescimento e longevidade.

Matheus Matsuo Kawamata – Greve Pejon Sociedade de Advogados


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